Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada

Quarto de Despejo: Diário de Uma Favelada

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  • Create Date:2021-03-18 09:17:48
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  • Author:Carolina Maria de Jesus
  • ISBN:8508171277
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Reviews

Joe

"Deus devia dar uma alma alegre ao poeta。"com certeza um choque de realidade。 mas acho que por não ter tanto costume de ler relatos biográficos não consegui me prender tanto a leitura, mas muito bom! "Deus devia dar uma alma alegre ao poeta。"com certeza um choque de realidade。 mas acho que por não ter tanto costume de ler relatos biográficos não consegui me prender tanto a leitura, mas muito bom! 。。。more

Vitória Rosa

Esse livro dói, descreve a vida na favela nos anos 50 de forma muito detalhada e verdadeira。 Muito forte e muito triste, passei boa parte do livro pensando que a vida de muita gente foi assim até as políticas públicas de combate à fome que vieram bem depois。

Olga

Carolina mesmo no meio da favela e com muita fome não se deixa abater e escreve a sua história e de seus vizinhos。 Porta-voz da favela, Carolina Maria de Jesus, é encontrada pelo repórter Audálio que a ajuda a publicar seu diário que conta suas agruras e a luta que era para o pobre sobreviver nos anos de ouro de JK。 Carolina é tão pautada na sobrevivência que quando para para descansar, algo necessário para todo corpo, ela diz que está vagabundeando。 É triste perceber como ainda há rincões de po Carolina mesmo no meio da favela e com muita fome não se deixa abater e escreve a sua história e de seus vizinhos。 Porta-voz da favela, Carolina Maria de Jesus, é encontrada pelo repórter Audálio que a ajuda a publicar seu diário que conta suas agruras e a luta que era para o pobre sobreviver nos anos de ouro de JK。 Carolina é tão pautada na sobrevivência que quando para para descansar, algo necessário para todo corpo, ela diz que está vagabundeando。 É triste perceber como ainda há rincões de pobreza e politicagem que são "renovados" ano após ano。 。。。more

Helo

5。0- Acredito que quem não da 5 estrelas para esse livro simplesmente não entende sua importância e a tamanha critica atemporal que o mesmo expressa para a realidade de inúmeros brasileiros。Primeiramente, fiquei tocada com inúmeras passagens e com como elas me fizeram refletir o tamanho da bolha social na qual estou inserida。 "Atualmente somos escravos do custo de vida。", "O Brasil precisa ser dirigido por alguém que já passou fome" e "(。。。) eu lutava contra a escravatura atual- a fome。" foram a 5。0- Acredito que quem não da 5 estrelas para esse livro simplesmente não entende sua importância e a tamanha critica atemporal que o mesmo expressa para a realidade de inúmeros brasileiros。Primeiramente, fiquei tocada com inúmeras passagens e com como elas me fizeram refletir o tamanho da bolha social na qual estou inserida。 "Atualmente somos escravos do custo de vida。", "O Brasil precisa ser dirigido por alguém que já passou fome" e "(。。。) eu lutava contra a escravatura atual- a fome。" foram apenas alguns dos trechos que me tocaram imensamente。 O livro faz inúmeras criticas à fome, violência, marginalização, miséria, oportunismo político, etc。 Acredito ser um grande essencial para todos os brasileiros privilegiados, assim como eu, que querem sair da sua bolha e ver que há problemas muito mais sérios do que alguns que estão em pauta na atualidade。 Além disso, o jeito como o livro foi composto preservando a escrita original de Carolina de Jesus, com pequenas alterações fizeram com que a experiência literária fosse muito mais realConcluo afirmando que esse sim é um livro pertinente de ser cobrado em vestibulares, visto que é um importante marco da realidade socioeconômica de grande parte da população。 Cito, ainda "(。。。) perguntou-me se o meu livro é comunista。 Respondi que é realista。 Ele disse-me que não é aconselhável escrever a realidade。" 。。。more

Alexia

"Duro é o pão que comemos。 Dura é a cama que dormimos。 Dura é a vida do favelado" "Duro é o pão que comemos。 Dura é a cama que dormimos。 Dura é a vida do favelado" 。。。more

sophrosyne

Um soco no estômago。Quarto de Despejo é uma leitura dura, mas que relata com precisão a infeliz realidade vivida não só por Carolina, mas por milhares de pessoas。 É uma leitura tristemente atemporal, é possível identificar aspectos sociais que ainda vingam atualmente, o que torna a leitura ainda mais pesarosa。 A escrita em forma de diário é um pouco repetitiva, mas não é possível achar ruim a constante reclamação sobre a fome, afinal, se nós nos incomodamos lendo, imagina o quanto ela sofreu ao Um soco no estômago。Quarto de Despejo é uma leitura dura, mas que relata com precisão a infeliz realidade vivida não só por Carolina, mas por milhares de pessoas。 É uma leitura tristemente atemporal, é possível identificar aspectos sociais que ainda vingam atualmente, o que torna a leitura ainda mais pesarosa。 A escrita em forma de diário é um pouco repetitiva, mas não é possível achar ruim a constante reclamação sobre a fome, afinal, se nós nos incomodamos lendo, imagina o quanto ela sofreu ao ver seus três filhos com fome ou ao ter que lidar com a incerteza de ter o que comer na próxima refeição。 Confesso que demorei um pouco mais do que esperava para concluir a leitura, mas, coincidentemente, soube que UFRJ reconheceu Carolina Maria de Jesus como Doutora Honoris Causa, e isso me deu o gás que eu precisava para concluir esse compilado de relatos dolorosos。 Carolina é um exemplo, uma mulher negra, 'favelada', e que assim como muitas outras, lutou diariamente contra a triste realidade da população brasileira pobre e negligenciada。 É uma leitura necessária。 。。。more

Adriana Bacelar

Infelizmente continua atual。 Duro, contundente e real。 Deveria ser de leitura obrigatória。

maria luiza

meu deus, que livro!!!!!!!!!! o jeito que ela crítica a sociedade, o governo da época e a forma como os favelados são tratados, de maneira escancarada, me deixa de boca aberta。 carolina foi uma mulher a frente do seu tempo e eu gostaria MUITO de ter conhecido ela。

Gabriela Rodrigues

Um relato genuíno do que é viver em situação de miséria no Brasil dos anos 1950。 Apesar da carestia material, Carolina de Jesus tem uma consciência social e política bastante rica! Sua clareza de análise chega a ser difícil de ler, pois reflete a dor de viver na extrema pobreza。 Seu relato continua atual, visto que o Brasil continua um país profundamente desigual。

Jessica Cardoso

Agradeço Carolina por ter tido o desejo, coragem e sensibilidade de expor sua realidade。 Durante a leitura, as emoções sambam entre a vontade de abraçá-la, de berrar contra as injustiças, de se indignar contra os serviços públicos, de chorar pela miséria, se culpar por viver na bolha dos que têm comida, teto e amor。 É inadmissível que tenhamos pessoas vivendo nessas condições ainda hoje。 Com certeza, uma leitura que está me proporcionando um direcionamento da minha rota de vida para o voluntaria Agradeço Carolina por ter tido o desejo, coragem e sensibilidade de expor sua realidade。 Durante a leitura, as emoções sambam entre a vontade de abraçá-la, de berrar contra as injustiças, de se indignar contra os serviços públicos, de chorar pela miséria, se culpar por viver na bolha dos que têm comida, teto e amor。 É inadmissível que tenhamos pessoas vivendo nessas condições ainda hoje。 Com certeza, uma leitura que está me proporcionando um direcionamento da minha rota de vida para o voluntariado, a assistência social, a economia solidária, etc。 Obrigada! 。。。more

Naju Prim

3。5“。。。Eu disse para os filhos que hoje nós não vamos comer。 Eles ficaram tristes。”Essa é apenas uma das inúmeras passagens sobre a fome no relato de Carolina Maria de Jesus, uma mulher negra, favelada e mãe solteira que lutou durante anos como catadora de papel em SP para sustentar seus filhos。 Ela encontrou refúgio na escrita de seus diários que se transformaram nesse livro, infelizmente, atemporal。

Lais

A desigualdade social tem cor。 Um livro triste em que os temas principais são a fome e a violência vivida pelos pobres。 É um relato real que faz repensar em como a sociedade funciona e como ela é construída em cima dos pobres, apesar da Favela do Canindé não existir mais nos dias de hoje, o relato de Carolina continua sendo a realidade de muitas pessoas nesse Brasil。

Silvia Lins

Impactante, necessário。 Deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas do Brasil para garantir que as crianças brasileiras cheguem na idade adulta com um mínimo de consciência social e não contribuam para um discurso meritocrático em um país tão desigual。 Menciono as crianças pois, assim como Carolina de Jesus, deposito minha fé apenas nelas。 Educar adultos no Brasil de Bolsonaro eu já desisti - quem não entendeu até aqui, não entende mais。

Mateus Santos

A dura realidade de uma grande mente em condições que nenhum ser humano deveria viver。 Uma leitura difícil, com seus nuances de beleza em meio a tanta dor。 Difícil, mas extremamente necessária para deixar reflexões sobre a realidade em que vivemos。 As ideias e vivências de Carolina devem ser mais divulgadas para que possamos nos tornar agentes, mesmo que pequenos, de mudanças para condições básicas de vida a todos nossos semelhantes。 Este livro me deixou cicatrizes, e espero sempre me lembrar de A dura realidade de uma grande mente em condições que nenhum ser humano deveria viver。 Uma leitura difícil, com seus nuances de beleza em meio a tanta dor。 Difícil, mas extremamente necessária para deixar reflexões sobre a realidade em que vivemos。 As ideias e vivências de Carolina devem ser mais divulgadas para que possamos nos tornar agentes, mesmo que pequenos, de mudanças para condições básicas de vida a todos nossos semelhantes。 Este livro me deixou cicatrizes, e espero sempre me lembrar delas。。。 。。。more

Alexia

não sei exatamente como avaliar esse livro, é uma experiência muito importante, que dói mas constrói uma visão de mundo mais abrangente。 Carolina escrevia com o coração, isso que torna tudo especial。

Rachel B

3。5 starsDe Jesus was a black woman living in a Brazilian slum in the late 1950s, and a single mom of three。 She writes about slum life in her diary; she had only a second-grade formal education, but that was enough to develop a love for reading and writing。 It was obviously sad to read about such extreme poverty, and discouraging to realize that after fifty-some years, slum life is the same as it's always been, no matter where the slum is located。 The events and attitudes de Jesus recounted wer 3。5 starsDe Jesus was a black woman living in a Brazilian slum in the late 1950s, and a single mom of three。 She writes about slum life in her diary; she had only a second-grade formal education, but that was enough to develop a love for reading and writing。 It was obviously sad to read about such extreme poverty, and discouraging to realize that after fifty-some years, slum life is the same as it's always been, no matter where the slum is located。 The events and attitudes de Jesus recounted were strikingly similar to those described in "Behind the Beautiful Forevers" about a slum in Mumbai in more recent years。There is some profanity and the author references sex fairly often, as she reports on the goings-on in the favela (slum), and sadly, there's a lot of prostitution and abuse。 The entries all run together, so it's frustrating to find a good stopping place。 It would have been nice to have a page break for each month。 。。。more

Sunny

An incredibly fascinating book sets in the favelas of Sao Paulo。 This was written in the 1950s and documents the life of a poor lady called Carolina, living with her children。 Basically she survives by collecting scrap metal and scrap paper and selling it on a day-to-day basis。 She lives in extreme poverty and creates her own house which is made up of pieces of wood nailed together in a shantytown in one of the favelas。 I think if you walk past her you wouldn't give her a second glance so readil An incredibly fascinating book sets in the favelas of Sao Paulo。 This was written in the 1950s and documents the life of a poor lady called Carolina, living with her children。 Basically she survives by collecting scrap metal and scrap paper and selling it on a day-to-day basis。 She lives in extreme poverty and creates her own house which is made up of pieces of wood nailed together in a shantytown in one of the favelas。 I think if you walk past her you wouldn't give her a second glance so readily would she fit in with all the other poor souls that live in such dire circumstances。 Often she would have to put her children to sleep hungry and she went hungry herself many times。 Her luck changed when she met a journalist and told her that she had been keeping a diary。 Far from being unable to read or write she'd kept a Journal of some of her most challenging days over a couple of years which this journalist said could be of interest if she were looking to publish it。 Which she did and eventually she moved out of the favela。 A really sad story to be honest but it also makes you appreciate all the little comforts that you have living in a warm house with food and clothing and support as well。 Anyway here are some of the best bits from the book:Oh Sao Paulo, a Queen that vainly shows her Sky scrapers that are her Crown of gold。 All dressed up in velvet and silk but with cheap stockings underneath: the favelas。The Sky is beautiful, worthy of contemplation because the drifting clouds are forming dazzling landscapes。 Soft breezes pass by carrying the perfume of Flowers。 And the sun is always punctual by rising and setting。 The birds travel in space, showing off in their happiness。 The night brings up the sparkling stars to adorn the blue Sky。 There are so many beautiful things in the world that are impossible to describe。Prostitution is the moral defeat of a woman。 It is like a building that fell。Yesterday I bought sugar and bananas, my children ate a banana with sugar because I didn't have any lard to cook food。Today there is nothing to eat。 I wanted to invite the children for a mutual suicide。 But I resisted。 I looked at my children and was pained。 They are full of life。 Who lives needs to eat。 I get nervous and thought: has God forgotten me? Has he become angry with me? 。。。more

Juliana Venancio

Uma história visceral。 Contada com tanto realismo, que por vezes me senti vivendo no quarto, sentindo a dureza do despejo。 Carolina apresenta um olhar consciente do mundo que a rodeia, cujo abismo entre a minha realidade e a dela, é a fome。 Já sobre a condição humana, so reforça a premissa que algo deu muito errado na evolução。

Tatiana Dias

This review has been hidden because it contains spoilers。 To view it, click here。 "Li um pouco。 Não sei dormir sem ler。 Gosto de manusear um livro。 O livro é a melhor invenção do homem"。 Escolhi essa passagem que tá logo no início, porque ela representa tanto Carolina。 E é uma passagem feliz escrita em seu diário。 Mas a realidade é essa: "16 de junho de 1959。 Hoje não temos nada para comer。 Queria convidar os filhos para suicidar-nos。 Desisti。 Olhei meus filhos e fiquei com dó。 Eles estão cheios de vida。 Quem vive, precisa comer。 Fiquei nervosa, pensando: será que Deus esquec "Li um pouco。 Não sei dormir sem ler。 Gosto de manusear um livro。 O livro é a melhor invenção do homem"。 Escolhi essa passagem que tá logo no início, porque ela representa tanto Carolina。 E é uma passagem feliz escrita em seu diário。 Mas a realidade é essa: "16 de junho de 1959。 Hoje não temos nada para comer。 Queria convidar os filhos para suicidar-nos。 Desisti。 Olhei meus filhos e fiquei com dó。 Eles estão cheios de vida。 Quem vive, precisa comer。 Fiquei nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? Será que ele ficou de mal comigo?"__Dolorido né? Esse livro é tão impactante que é difícil falar sobre a tristeza e ao mesmo tempo esperança, que ali é contatada。 Carolina Maria de Jesus。 Catadora de papel。 Estudou até o segundo ano de uma escola primária e escreveu um livro que impactaria não só pelo objeto em si, mas por levar para discussões, os problemas da favela。 30 anos depois, as favelas se multiplicaram e os problemas~ cotidianos, já relatados em Quarto de despejo, continuam。 Entre eles, a fome。 a Amarela。 Todas os brasileiros deveriam ler esse livro。 Na escola, inclusive。 。。。more

Ieska Tubaldini labão

Esse livro é necessário。

Ana Rossetto

Livro necessário e mais que urgente conhecer também a história por trás dele e como a figura da Carolina foi moldada para fosse uma narrativa só, o esteriótipo da favelada e nada mais do isso。 Uma pena não termos a integra do texto, mas que bom que novas edicões dos livros antigos de Carolina serão publicadas agora pela Companhia das Letras。 A escrita de Carolina Maria de Jesus é muito bonita, forte e por muitas vezes, com um toque de humor。 Leitura recomendadíssima。 Fico assustada com alguns co Livro necessário e mais que urgente conhecer também a história por trás dele e como a figura da Carolina foi moldada para fosse uma narrativa só, o esteriótipo da favelada e nada mais do isso。 Uma pena não termos a integra do texto, mas que bom que novas edicões dos livros antigos de Carolina serão publicadas agora pela Companhia das Letras。 A escrita de Carolina Maria de Jesus é muito bonita, forte e por muitas vezes, com um toque de humor。 Leitura recomendadíssima。 Fico assustada com alguns comentários que encontro na internet e tratam dessa história esquecendo que ela não é ficticia e sim sobre a vida de alguém。 Uma pena que os vestibulares que pedem esse texto não tragam junto um pouco de consciencia。 。。。more

Cassiokendi

O que eu mais gosto de livros no formato de diário é a possibilidade de entender como é a vida de alguém sem enfeites。 Autobiografias normalmente se concentram nos pontos de maior carga emocional, enquanto diários são mais 'estáveis'。 O livro não tem um climax, mas nem precisa ter。 Os relatos da autora são fortes e de uma sensibilidade enorme。 Mostram o quanto a fome sequestra a mente de uma pessoa, e o quão cotidiano são episódios de violência, doença e morte na camada mais pobre da população。R O que eu mais gosto de livros no formato de diário é a possibilidade de entender como é a vida de alguém sem enfeites。 Autobiografias normalmente se concentram nos pontos de maior carga emocional, enquanto diários são mais 'estáveis'。 O livro não tem um climax, mas nem precisa ter。 Os relatos da autora são fortes e de uma sensibilidade enorme。 Mostram o quanto a fome sequestra a mente de uma pessoa, e o quão cotidiano são episódios de violência, doença e morte na camada mais pobre da população。Recomendo ler junto com o livro Escassez, em especial o capítulo 7, sobre pobreza。 。。。more

Milena Machado

Esse livro é um soco

Luís Henrique Borba

A linguagem do quarto de despejo a trazer o cheiro, as sombras, o humano que tateia o animal no quarto de despejo。

Amanda

Leiam。 Tão atual que arrepia。 É muito intenso ver a forma como Carolina retrata a pobreza que vive e o preconceito que sofre。 O contexto político também, na época do JK, e ao mesmo tempo atual。 Outros pontos sobre o sofrimento psíquico, mau-tratos infantis, suicídio, dão bastante o que pensar, de como esses fenômenos vão aparecendo nessa história verídica。

Elis Brayner

Sempre quis ler esse livro, mas não sabia qual seria seu impacto em mim。 A cada página senti um soco no estômago diferente, principalmente por saber que ainda existem tantas pessoa que habitam em quartos de despejo。 Muito feliz de ter escolhido esse livro como a leitura de janeiro do @livrosleislentes em breve sai a resenha completa por lá 🖤

Daniel Tomaz

Um livro impactante, que deveria ser lido por todos que têm acesso a leitura!Não tem como você sair dessa leitura da mesma forma que você começou!Carolina fez um retrato dos anos 50, que basicamente, é o mesmo de hj, só parte da roupagem que mudou。 Os problemas? Os mesmos。 Por favor, leiam este livro! Reflitam!

Isabela Garcia Prado

Para Maria Carolina de Jesus a fome é amarela。Que leitura necessária!Quarto de despejo continua atual (ainda mais com o retrocesso brasileiro em relação a segurança alimentar no ano de 2020) e foi muito importante para ampliar meus horizontes。 Me surpreende muito como, apesar da vida tão sofrida, Carolina ainda conseguia ter e escrever com humor。 Em meio a quase choros entalados, também consegui rir。 Fiquei com vontade de conhecê-la e ler mais obras suas。

Vitor

É angustiante a fome。É ainda mais angustiante saber que esse livro conta a história de uma pessoa que vive hoje - uma não mais de 3 MILHÕES de pessoas。Existe uma lírica na escrita da Carolina, uma lírica tão simples, efêmera e mágica, difícil de fazer, ela é uma virtuosa inegavelmente。

Lara Prado

O relato do cotidiano da favela do Canindé no final dos anos 50, período aliás em que esse tipo de "moradia" começou a se propagar, é pungente, real, e tristemente atual。No diário de Carolina acompanhamos suas alegrias (sim há momentos de felicidade também), suas amarguras, denúncias de violências, preconceitos e seu confronto diário com a fome, sua cruel algoz。Infelizmente, passados 60 anos, os governantes e a sociedade falharam miseravelmente em proporcionar condições de vida dignas a todos e O relato do cotidiano da favela do Canindé no final dos anos 50, período aliás em que esse tipo de "moradia" começou a se propagar, é pungente, real, e tristemente atual。No diário de Carolina acompanhamos suas alegrias (sim há momentos de felicidade também), suas amarguras, denúncias de violências, preconceitos e seu confronto diário com a fome, sua cruel algoz。Infelizmente, passados 60 anos, os governantes e a sociedade falharam miseravelmente em proporcionar condições de vida dignas a todos e por isso "Quarto de despejo" continua atual e necessário como leitura, tanto como literatura em si, quanto como obra sociológica e histórica。Nesse ponto preciso confessar que quando ouvi falar pela primeira vez em Carolina Maria de Jesus, eu já adulta diga-se de passagem, tive um choque: "como nunca antes na vida eu tinha ouvido falar de uma autora tão importante para o Brasil, traduzida para tantos idiomas, mesmo sendo eu leitora voraz??"Leitora voraz sim, mas até então um pouco ingênua quanto ao apagamento sistemático na história de autores (as) e pensadores (as) negros (as) e/ou periféricos (as)。Enfim, antes tarde do que nunca como dizem。。。 。。。more